quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Estou fazendo apenas por mim ultimamente, pois depois de um certo tempo, ou quedas, eu percebei que são pouquíssimas as pessoas, quase nenhuma, que vai se importar.
Que tem quem chega, já bagunçando tudo, vira de cabeça para baixo, e quando vai embora deixa um vazio, daqueles bem grandes, que parece não ter mais recuperação.
Mas tem aqueles que chegam, nem se quer fazem diferença, e quando partem, é um alívio.
São poucas as pessoas que encontramos, que vive a vida significativamente, com objetivos fora do comum, e não seguem as regras da sociedade hipócrita.
E depois de um tempo, percebi que não importa mais como você quer que as coisas sejam, elas vão ser como tem que ser, e digo de pessoas também, pois ninguém muda ninguém.
Apenas se dá motivos concretos e significativos de que a mudança pode ser melhor, ou não.
Com poucos erros alguns aprendem grandes lições. Mas os que demoram mais tempo, acredito eu, que quando aprendem é pra vida toda, e ainda conseguem ajudar outros para que não cometam o mesmo erro.
Tem os que fazem questão de provar tudo, mas os mais sábios deixa acontecer, pois tudo se encaixa, e uma hora ou outra, a vida se acerta, ou acerta a gente.
E é nessas horas que ela nos pega, e nos faz mudar, por si próprio, e faz ver que terá sempre pessoas que querem nos mudar, mas melhor é pessoas que vão nos querer bem do jeito que somos.
Raras as vezes, mas que não serão esquecidas jamais.
E como sempre, eu vou fazendo planos para a próxima manha, e não pra vida toda, como a maioria faz, por que tem horas que tudo dá uma reviravolta e você acha que não sabe como agir
Mas ela exige disciplina sempre, e em nenhuma vezes ela quer que você desista, apenas que você pare um pouco, respire, aprecie a pisagem, e prosiga mas sempre aproveitando a viagem, pois o bom da vida esta no que acontece entre o inicio e o fim.

(Ana Zuqui).

domingo, 17 de novembro de 2013

Sem medo, apenas segurança.


Tenho tanto sentimento em mim, que isso me faz confusa, sem saber expressar.
Sem conseguir separar a raiva que sinto de uma pessoa, do carinho por outra.
Tenho sentimentos que achei que nunca sentiria.
Esses tais que foram me mudando com o passar do tempo.
Me tornei fria, calculista talvez. Mas alguém que quer apenas o carinho e a dedicação de outras pessoas.
Fui mudando de acordo com as pancadas que levei. Algumas foram tao fortes que nunca mais me recuperei. Mas sobrevivi, mais forte ou mais frágil me tornei, uma mistura.
Me mantenho em frente, procurando não me abalar, pois os tapas que recebo vem acompanhados de gritos de vitória.
Nada mais me importa, estou inerte a certos sentimentos, e exijo de mim que eu não tenha mais nada muito profundamente, pois o superficial muitas vezes pode ser mais seguro, e pode também dar sensações estimulantes nessa jornada.
Procuro me manter em mim, para que quando alguém quiser entrar não consiga, e se conseguir, que saia o mais rápido possível, que é pra que não fique acostumado, nem eu e nem o coração.
Sorte de quem se deixa levar, e não se preocupa com as consequências, esses vivem, eu sei, mas minha maneira de levar a vida está confortável, e que continue assim. Amém!

(Ana Zuqui)